JOGO DO CORAÇÃO

A melhor atividade está contida no peito.
Bate forte como as muitas ondas, debatem as rochas.
Pula por cima dos desejos, corre devagar no amor.
Joga para valer com a vida.
Não perde nenhuma, só cansa quando é maltrado.
Agora, onde descobrirei uma nova emoção?
Todas as peças do esporte se esgotou.
As veias da infinita comoção, atraiu as poucas seguranças da paz.
E não vá dizer que é coisa do destino.
Tudo na vida é um jogo, onde se cruza as sortes.
Lançam-se os sonhos na pista das alternativas.
O coração faz um exercício bem comodista. (Jeremias Silva)

sábado, 31 de maio de 2014







Análise do Poema “No Espelho”, de José Elias

No Espelho

Quando a gente se olha no espelho
e se vê meio fada,
meio rainha ou bailarina
e com cara de dona da festa,
tudo que é bom acontece.
O astral vai além das nuvens
e a gente brilha e brilha.
Se alguém falar de amor,
não faz mais do que obrigação.

Quando a gente se olha no espelho
e se vê um lixo,
meio bruxa ou fantasma,
pode Deus ordenar,
podem todos os olhos pedir,
podem todos os anjos ajudar,
pois o navio afunda, afunda
e não vem mesmo à tona.
Se alguém falar de amor,
a gente acha que é gozação!
(Elias, José. No espelho. In:_________. Amor Adolescente. São Paulo: Atual, 2009. P. 21. Entre Linhas e Letras).

No poema acima, o eu-lírico expõe como uma adolescente se vê ao olhar para um espelho, pois o texto foi extraído de uma obra chamada “Amor Adolescente” e os conflitos expostos são típicos dessa fase da vida.
O poema é composto de duas estrofes, que apresentam duas formas de o eu lírico se ver ao olhar para o espelho. Na primeira estrofe, o eu-lírico se sente bem consigo mesmo; logo, ao olhar para o espelho, vê somente coisas positivas. Na segunda estrofe, ocorre o inverso: ele se vê de forma negativa, o que revela não estar bem consigo mesmo. Estes sentimentos expostos revelam sensações contraditórias e conflitos internos.
Vamos analisar profundamente a oração “Eu me vejo meio fada”.
Nesta oração, vemos duas palavras que se referem ao eu-lírico Eu, me. Estes termos desempenham a função sintática, respectivamente, eu: como sujeito; me: como objeto direto.
Nesse verso, o eu-lírico fala sobre uma ação, quem pratica e quem recebe essa ação é o próprio eu-lírico.

A palavra “fada” foi empregada para atribuir uma característica ao próprio eu-lírico, isto fica evidente no termo empregado me.

2 comentários:

  1. Vc me ajudou muito!Obrigado, continue a postar em seu blog, pq eu adorei.

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  2. Mim ajudouuu muito mesmo continue postando isso no seu blog ameiii 😍😍😍

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